O Paraná é um dos 26 estados do Brasil, no sul do país, fronteira a norte por São Paulo estado, a leste com o Oceano Atlântico, a sul pela de Santa Estado de Catarina e província de Misiones, na Argentina, e a oeste pelo Mato Grosso do Sul e Paraguai, tendo o rio Paraná como sua linha de fronteira ocidental. 

Sua área é de 199,307.9 km 2 (76,953.2 sq mi), ligeiramente menor do que a Romênia, um país com forma similar. Está subdividido em 399 municípios. Sua capital é a cidade de Curitiba. Outras grandes cidades são Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu.

Atravessado pelo Trópico de Capricórnio, o Paraná tem o que resta da floresta de araucária, uma das florestas subtropicais mais importantes do mundo. Na fronteira com a Argentina é o Parque Nacional do Iguaçu, considerado pela UNESCO como Patrimônio Mundial. A apenas 40 km (25 milhas) a partir daí, na fronteira com o Paraguai, a maior represa do mundo foi construída, a Hidroelétrica de Itaipu (Usina Hidrelétrica de Itaipu). A taxa de criminalidade é considerada baixa pelos padrões brasileiros e o estado é um dos mais desenvolvidos do país, ficando em 4º lugar no produto interno bruto, apenas atrás dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Antes da descoberta da região por exploradores europeus, as populações indígenas habitaram a região por milhares de anos. Isto incluiu o Carijó nas terras mais próximas do mar, do grupo Tupi, e os Caingangues no interior, que pertenciam ao grupo Jê. 

A colonização do estado por colonos começou no século 16, mas foi principalmente confinada às costas. Sendo uma região em grande parte abandonada pelos portugueses, a região foi explorada por outros países europeus, que procuraram principalmente o Pau-brasil. A presença mais notável foi a dos espanhóis, que trouxeram com eles jesuítas. Logo, as reduções dos jesuítas foram abertas nas partes ocidental e sudoeste do estado, cujo território em grande parte pertencia à coroa espanhola. Em 1554, Domingo Martínez de Irala fundou a cidade de Ontiveros, uma liga de distância do Salto de Sete Quedas.

Na década de 1940, a parte norte do estado foi resolvida como resultado da expansão da indústria de café de São Paulo. A parte sudeste do estado foi resolvida como resultado da migração do Rio Grande do Sul.

O Paraná é limitado a norte pelo estado de São Paulo, a leste pelo Oceano Atlântico, a sul pelo estado de Santa Catarina e a província de Misiones da Argentina, e a oeste pelo Mato Grosso do Sul e a República do Paraguai, com o Rio Paraná como sua linha limite ocidental.

O estado pode ser separado em cinco áreas topográficas principais, de leste a oeste: uma zona costeira, as montanhas da Serra do Mar, e depois três planaltos, cada um mais baixo que o outro, até que o rio Paraná seja atingido. 

Mais de 52% do território do Paraná está localizado a uma altitude acima de 600 m (2000 ft.) E 89% superior a 300 m (1000 pés); Apenas 3% estão localizados a uma altitude de menos de 200 metros (660 pés). As áreas aplainadas que estão dispostas às altitudes de maior elevação, que compõem platô de arribas formando as montanhas do Mar e a cordilheira Geral, dominam o relevo do estado. As parcelas mais baixas estão situadas na planície costeira, que abrange planícies aluviais, areias e colinas cristalinas; a parte norte é fragmentada dando origem à baía de Paranaguá, que se assemelha ao aspecto de um dedo.

Atravessando o Trópico de Capricórnio, o clima do estado é basicamente temperado morno ou subtropical, mesmo em cidades ao norte da linha imaginária, embora com diferenças consideráveis ​​na fronteira do Mato Grosso do Sul com os Campos de Palmas pela variação altimétrica do que pela latitude. Na maioria das aplicações da classificação climática de Köppen, os climas subtropicais úmidos do Cfa: nas áreas centrais do norte com guarnição a oeste (verão quente) e Cfb: no centro do estado, indo mais para o sul e leste, de acordo com a elevação de planalto (verão quente ou ocasionalmente quente) tipos aparecem. Outros mapas oficiais também apresentam em maior resolução outros subtipos de climas. O litoral aproxima-se com um clima tropical da floresta tropical. A noroeste, a tendência aproxima-se do clima subtropical.

A oeste de São Paulo há redução das chuvas e o número de geadas cai sobre o caráter transitório do 3º platô para um clima com inverno mais quente e menos chuvoso. A área também é mais propensa a ficar mais tempo no domínio das massas de ar tropical do que outras regiões. Espécies como a palmeira Barirí (Cocos sp.) começam a aparecer como as encontradas no Brasil Central. O uso do modelo ECMWF permite o maior número de tipos climáticos porque as estações virtuais estão incluídas e as franjas de climas com estações secas ( Aw e Cwa ) aparecem assim no norte. Outros modelos normalmente aparecem apenas Cf . Palmas é considerada a cidade mais fria do Paraná pelo órgão meteorológico SIMEPAR, com neve mais frequente.

A variação de temperatura NW-SE é uma característica comum, mudando para o sul quando atinge o centro do Paraná. A temperatura varia de 22,9 ° C no noroeste do estado (por exemplo, Loanda) até abaixo de 16,5 ° C no extremo sul (por exemplo, Palmas). A precipitação é inferior a 1200 mm (por exemplo, Jacarezinho) na maior parte da borda do extremo norte e nordeste acima de 1800 mm no sudoeste do estado (por exemplo, Pato Branco), portanto uma variação NE-SE, embora se estenda mais para o oeste no norte (fronteira com São Paulo) a menor precipitação. 

Inicialmente colonizada pelos ameríndios guaranis e kaingang, até o século XVII, praticamente nenhuma presença européia existia no Paraná. O número de colonos cresceu por volta de 1750 e a população era composta de ameríndios, portugueses e alguns espanhóis. Escravos africanos de Angola e Moçambique também estavam presentes, mas em menor número do que em outras áreas brasileiras, porque o Paraná era uma região inexplorada que não necessitava de muita mão de obra escrava. Como parte da província de São Paulo, a imigração cresceu em meados do século XIX, composta principalmente por italianos, alemães, poloneses, ucranianos e japoneses. Enquanto um grande número de poloneses e ucranianos estão presentes no Paraná, sua presença no resto do Brasil é relativamente pequena, especialmente os ucranianos. No início do século XX, ocorreram duas ondas de migração para o Paraná: uma vinda do norte, principalmente de origem portuguesa, mas também de origem africana e ameríndia, e outra do sul do Brasil a sudoeste e oeste, principalmente de origem portuguesa, italiana e origens alemãs. 

Em 2013, o Paraná teve o quinto maior PIB do Brasil, representando 5,90% do PIB brasileiro em 2005, contra 6,4% em 2003.

Cerca de 15% do PIB do Paraná vem da agricultura. Outros 40% são provenientes da indústria e os restantes 45% são do setor terciário. Quanto às exportações, em 2012 os principais produtos exportados foram soja (18,73%), carne de aves (10,50%), açúcar na Natura (8,09%), farelo de soja (8,00%) e milho (6,36%). 

As principais atividades econômicas são agricultura (cana-de-açúcar, milho, soja, café, tomate), indústria (agronegócio, automotivo e papel) e extrativismo vegetal (madeira e erva-mate). Apesar dos bons indicadores sociais e do alto padrão de vida, o desemprego ainda é um problema e o estado é um dos mais difíceis para os estrangeiros que tentam encontrar emprego

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